Dia 11: Ngawal, 3662 metros

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Não fizemos muito hoje. Lavei mais roupas com a água mais gelada que toquei na vida. Vimos um filme à noite pra matar tempo. Acabamos não indo na caverna famosa que tem aqui pertoo. Venta muito, desanimamos pra subir até lá passando frio, e a Dani está muito mal do estômago pra sair agora. À noite pedi dal bhat e torci pra ser bom. Os donos da pousada viajaram pra Besisahar e deixaram o filho de 14 anos e a filha da mesma idade tocando tudo, até a cozinha. Tava frio demais, então pedimos pra ficar do lado do fogão à lenha vendo eles fazerem a janta. Demorou quase 2h mas saiu! O menino fez tudo sozinho, do zero. Muito caprichado e limpo, vai pra lista de melhores refeições na trilha. Noite bem local conversando sobre futebol com outros moradores, claro, em volta da lenha queimando :-) — Caio

O dia de hoje foi de descanso absoluto debaixo das cobertas (pois já está friozinho) e comendo purê de batata e arroz, só o que fica no meu estômago. Pretendíamos fazer um hiking até uma caverna que tem aqui, mas a minha condição não deixou… Pelo menos os dois dias que passamos aqui em Ngawal foram proveitosos. Na noite de ontem ficamos conversamos com o monge americano e ele nos contou sobre como decidiu virar monge após a primeira visita dele ao Nepal, como é a vida dele, etc. Na noite de hoje pedimos um dal bhat e nos demos conta que só o filho de 14 anos da família estava tocando o guesthouse! Perguntamos se ele tinha certeza que dava conta de tudo (pois seria arroz, lentinha, curry de vegetais e mais a minha batata cozida) e ele riu e disse que sim. Ficamos na cozinha com ele, nos esquentando no fogão a lenha, e o menino mandou super bem! Demorou umas 2 horas pra fazer tudo, tadinho, mas foi feito no capricho, acompanhamos do começo ao fim. Essa proximidade com a vida local é uma parte muito boa do circuito, estou adorando! — Dani