Dia 1: Kathmandu → Besisahar, 831 metros

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Pra chegar no início da trilha em Besisahar pegamos um microbus (uma van, mas é como eles chamam) na rua de fora da estação de ônibus, norte de Thamel, na Ring Road. Foram 450 NPR por pessoa pra 7h de viagem. Foi tenso, calor absurdo, mas não choveu pelo menos. Dani pareceu sofrer mais. Tive viagens piores no Egito, não deu pra reclamar dessa vez. Música nepalesa alta, motorista estilo lotação no Brasil, mas os gringos exageram nas descrições ainda assim. Paramos em frente ao posto do TIMS na chegada à vila, ficamos numa pousada do outro lado da rua e comemos arros e chá e finalmente conhecemos nossa primeira privada squat mas ei, tem até wifi aqui, e uma montoeira de pássaros fazendo bagunça no pôr-do-sol :-) — Caio

Para chegar ao ponto inicial do circuito, decidimos pegar o micro-ônibus local (USD 5) em vez do ônibus turístico (USD 20). As duas cidades ficam a 180km uma da outra, mas pela qualidade ruim das estradas a viagem leva 8 horas, e foi TERRÍVEL. Quatro pessoas por fileira, na nossa fila 2 locais espaçosas além de nós, um calor do inferno, estrada sinuosa, música alta e um menino que pediu uma sacola para vomitar (minha paz acabou nesse momento, pois tenho pavor disso! no final ele nem vomitou, mas cada curva era uma expectativa). Essa foi de longe a pior viagem que tive na nossa RTW, pior até que as do Egito. Quase chorei de emoção quando chegamos e pude novamente mexer as pernas, ombros e sentir a circulação sanguínea fluir novamente. Para nossa surpresa, Besisahar é mais civilizada do que esperávamos, apesar de pequena. Ficamos em um hotel com wifi em frente ao check-post, simples mas limpo, com nossa primeira privada squat. Ah como eu queria ter piu piu nessas horas, só mirar e relaxar… vou sofrer até acostumar. Jantamos arroz frito com chá e cereal no café da manhã no hotel e a conta do quarto mais refeições para duas pessoas saiu 11 dólares. Depois da longa viagem, hora de dormir o sono dos justos e nos preparar para iniciar amanhã a nossa longa caminhada! — Dani