Turistando em Paris

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Vir pra Paris e ficar escrevendo um monte ia ser chato. A cidade é a mais turística do mundo, e tem uma infraestrutura tão boa pra turismo e tanta coisa pra se fazer que ia ser babaquice postar um texto longo. Então aí vão algumas fotos, sem ordem, dos dias que viramos verdadeiros turistas, batendo ponto nos lugares turísticos da cidade :-)

Champs-Élysées com o arco lá no alto

Champs-Élysées com o arco lá no alto

Obelisco irmão do de Luxor que vimos no Egito

Obelisco irmão do de Luxor que vimos no Egito

Dia preguiçoso no Jardin des Tuileries

Dia preguiçoso no Jardin des Tuileries

La Géode, cidade das ciências

La Géode, cidade das ciências

Espera pro cinema à céu aberto!

Espera pro cinema à céu aberto!

Uma pose incomum da Torre Eiffel :-)

Uma pose incomum da Torre Eiffel :-)

Luneta pra ver o Campo de Marte

Luneta pra ver o Campo de Marte

Saindo do Louvre com esse pôr-do-sol...

Saindo do Louvre com esse pôr-do-sol…

Trocadéro na frente, La Défense ao fundo

Trocadéro na frente, La Défense ao fundo

Praça Igor-Stravinsky, ao lado do Centro Pompidou

Praça Igor-Stravinsky, ao lado do Centro Pompidou

Notre-Dame

Notre-Dame

Panteão em obras

Panteão em obras

Fachada do Hôtel de Ville

Fachada do Hôtel de Ville

Barcos na margem do Sena

Barcos na margem do Sena

Basílica de Sacré Cœur

Basílica de Sacré Cœur

Cadeadinhos de casais na Passerelle des Arts

Cadeadinhos de casais na Passerelle des Arts

Arco do Triunfo!

Arco do Triunfo!

Bordeaux e arredores da Aquitaine

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Algumas vezes na nossa volta ao mundo aparecem surpresas boas. Bordeaux foi uma do começo ao fim. Acostumados com aquela idéia de Bordeaux ser a terra do vinho, imaginávamos campos de parreirais e clima de interior pra ficar morgando numa vila pequena. Chegamos lá e a cidade bombava, tinha uma espécie de mata atlântica própria, muitos rios e lagos, e uma praia quilométrica com direito a dunas de areias!

Onde ficamos em Bordeaux (mais precisamente em Lormont)

Onde ficamos em Bordeaux (mais precisamente em Lormont)

Claro, isso falando de Bordeaux como região e não cidade. Pra ser específico ficamos em Lormont com um couchsurfer super gente boa que falava português (melhor que a média dos gringos!) porque namorou uma brasileira e parece ter uma relação de amor e ódio pelo país como todo brasileiro. Um cinquentão muito educado, faz kitesurfing e que cozinha muito bem por sinal!

Dani diz... e faz uma ótima caipirinha :-)

Lormont, uma vila grudada em Bordeaux, fica há uns 30 minutos da cidade. Lá ele trabalha com projetos de urbanismo e habitação e nos mostrou partes de Lormont que antes eram como favelas pra eles e agora parecem condomínios com prédios novos que o governo banca pros mais pobres. Ele parecia bem orgulhoso, com razão, e foi legal ver esse lado da vida local. Assim como ir no parque l’Ermitage atrás da casa dele, muito bonito, com lago e tudo, onde antigamente era uma fábrica de cimento.

Foi ótimo couchsurfar em Bordeaux. Sem isso não teríamos um baita domingo de praia e lago na região. Passamos por regiões lindas com as vinículas de Bordeaux (que pra variar não ficam em Bordeaux mas em vilarejos periféricos).

Um dos vários castelinhos de vinho perto de Médoc

Um dos vários castelinhos de vinho perto de Médoc

Paramos em somente um château, o Margoux, supostamente onde se faz o melhor vinho do mundo. Mas como não era época e estava fechado, a Dani perdeu a chance de experimentar :-)

Aproveitamos também o sol no lago d’Hourtin, um lugar tipo alagado próximo ao mar mas que é de água doce, onde caçam patos.

Toma um lago francês pra você

Toma um lago francês pra você

O lago é todo raso, atravessamos ele em partes diferentes com água clara na canela. Lotado de famílias com crianças brincando, foi muito legal! Até tocas de caçadores e patos de mentira pra atrair os de verdade vimos, paisagens bem diferentes pra gente.

Dia de praia :-)

Dia de praia :-)

A praia da região de Bordeaux parece ótima. Não entramos no mar por pura preguiça de nos lavar e trocar de roupa, mas ficamos na areia abaixo de bancos enormes dela, estilo as que se vê em filmes de invasão na Normandia. O oceano Atlântico ali é bem bonito… enfim, poderia escrever longos parágrafos sobre um único dia ali (saímos às 11 e voltamos às 10 da noite, uns 150km rodados). Outros parágrafos seriam pra comida de lá. Caralho, sério: queijos, baguetes, patês (os patês!) e até vinho pra Dani. Ela até virou viciada em queijo azul, algo impensável até então.

Esculturas do jardim público com árvores nascendo de dentro delas, foda

Esculturas do jardim público com árvores nascendo de dentro delas, foda

O centro de Bordeaux é o tradicional francês: muita pedra, edifícios baixos e ruas de paralelepípedos. A cidade é gigantesca em área, mas o centro turístico é pequeno e ficamos batendo perna por ele até ver tudo, incluindo os clássicos teatro, espelho d’água, jardim público e a praça gigantesca, que dizem ser a maior da Europa. Cruzamos também toda a rua Sainte-Catherine, longuíssima, só lojas, até chegar num tipo de arco do triunfo deles. Um mar de gente fazendo compras em lojas caras, não gostamos muito dessa parte.

Criançada brincando no espelho d'água, mesmo com tempo fechado

Criançada brincando no espelho d’água, mesmo com tempo fechado

Duas coisas ajudaram a gente a conhecer melhor ainda Bordeaux e arredores. Apesar do nosso couchsurfer morar numa cidadezinha mais afastada, o ponto de ônibus e trem eram centrais e dava pra ver a cidade lá longe enquanto ficávamos quietinhos numa casa charmosa e aconchegante perto do bosque que falei. Isso deu uma perspectiva legal da região, mais francesinha eu gosto de pensar. Até andar de bicicleta emprestada pelo nosso couchsurfer nós andamos.

Dani diz... por “casa charmosa e aconchegante” leia-se: uma casa muito fofinha, com horta, lareira e até rede :-)

Além disso um amigo dele deu um tour grátis pra visitantes na cidade que passava à pé por lugares histórico nada convencionais. Lugares que contavam parte da história da região e ficamos bem felizes em fazer um tour turístico pouco turístico mas instrutivo. Mais um ponto pros muitos que Bordeaux ganhou com a gente, uma baita surpresa de cidade. Se um dia quiser conhecer a região, faça melhor ainda: alugue um carro e rode, mas rode muito, vão ser os melhores dias nas suas férias!

Tchau, Bordeaux!

Tchau, Bordeaux!

Visitando Avignon e Arles na Provença

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Chegamos em Avignon num dia de sol forte que prometia derreter a gente. Nosso ônibus parou do outro lado do rio Rhône, na cidade nova, e tivemos que cruzar suando muito duas pontes sobre o rio e o centro de Avignon até chegarmos no nosso couchsurfer. Até lá deu pra ver bem o desenho da cidade, é um antigo feudo com burgo mesmo, com canais ou rios em volta, um muro largo e alto que contorna a cidade toda, e uma colina com castelo no centro. Voltamos pra Idade Média :-)

Fortaleza de Avignon no centro

Fortaleza de Avignon no centro

Uma coisa boa de Avignon e outras cidades francesas turísticas é que existe wifi grátis quase em todo canto por uma parceria da SFR e da Fon, que faz o Fonera. Se tiver como, arrume um usuário e seja feliz conectado em todo canto, e em Avignon não foi diferente.

Logo que escureceu nosso couchsurfer quis dar um rolê pela cidade, que é minúscula, pra vermos como era. Andamos em zigue-zague pelo centro e fomos até o castelo, onde ele mostrou de longe a montanha que tem uma vila onde a mãe dele ainda mora. Fechamos indo no Utopia, um tipo de bar alternativo que tem um cinema independente ou meio hmm… utópico, e só passa coisas regionais parece. E tivemos nosso primeiro nojo: jantamos num boteco chinês tremendamentme imundo, com pratos sujos sendo servidos e tudo…

Região do nosso couchsurfer, a entrada era pelo beco detrás

Região do nosso couchsurfer, a entrada era pelo beco detrás

Nosso couchsurfer vive num quarto e cozinha, mas foi incrível por insistir que dormíssemos no quarto dele e ele ficaria no chão da cozinha. Em troca limpamos o apartamento dele uma tarde e ele ficou todo sorrisos até irmos embora :-)

Quem não tem janelas caça com quadros delas

Quem não tem janelas caça com quadros delas

Avignon é bonita, mas tem cara de destino caro pra gente chique. Andamos por dentro e fora dos muros, pelo centro todo, de dia e de noite, e talvez fôssemos os menos endinheirados. Se bem que faltou mesmo dinheiro pra roda gigante que devia ter uma vista linda, pena. Acabamos nem indo na tal ponte famosa da cidade, a inacabada, é ridícula demais pra tanto! Cobram 13 euros para andar numa ponte pela metade, curtíssima, só porque é medieval. Eu adoraria ter ido nela pra ver, mas acham que temos cara de idiotas.

Uma das passagens pra entrar na cidade pela muralha de pedra do castelo :-)

Uma das passagens pra entrar na cidade pela muralha de pedra do castelo :-)

Já na região central onde fica o castelo tudo é muito bonito. Lá no alto tem um parque bem aconchegante com visão quase completa da cidade, a iluminação dali é bem bonita e de noite sempre tem algum músico perto e lá embaixo na entrada da praça tem um carrosel simplesmente lindo, bem decorado, de contos de criança mesmo. Ali inclusive tivemos nosso jantar romântico na França! Mariscos, batatas e pato au poivre, enquanto um coral de velhinhos cantava na mesa do lado aparentemente comemorando alguma coisa :-)

Owwnnn

Owwnnn

Decidimos fazer um bate e volta em Arles, uma cidade mais ao sul do rio Rhône, coisa de 20 minutos de trem de Avignon (7 euros por pessoa para cada trecho). Se tiver a grana vale a pena, Arles é bem mais jeitosa que Avignon e parece um pouquinho mais turística “para as massas” porém ao mesmo tempo mais autêntica. A cidade tem trilhas de rua pra fazer, e quando soubemos que Van Gogh morou lá e vários dos quadros são locais de Arles… hooray! Batemos perna pela trilha dele vendo os lugares das pinturas o dia todo.

Café que o Van Gogh pintou

Café que o Van Gogh pintou

Não achamos a Casa Amarela, mas pela localização foi destruída e hoje é um comércio. O tal Café à Noite da praça é tão fácil de achar e famoso que hoje tem o nome do Van Gogh, e todos querem tirar uma foto ali é claro. Mas é muito legal! Fomos andando até mais pro subúrbio tentar achar o Antigo Moinho, mas sem sucesso. Jardim Público foi fácil achar mas eu não lembrava ou nem conhecia o quadro e fiquei perdido com o ângulo pra tirar uma foto parecida.

A travessa de pedestres, bem menos futurista que no quadro...

A travessa de pedestres, bem menos futurista que no quadro…

A travessa de pedestres, que no quadro parece futurista, é bem banal hoje em dia. Dá até tristeza ver os carros passando numa ponte tão feia. A orla do rio é bonita mesmo e dá pra ter uma idéia do Noite Estrelada Sobre o Rhône, mas estávamos de dia né, então ficamos com um picnic ali na beira com direito a queijo rústico francês e tudo. Cof cof, chique, cof cof.

Hospital onde o Van Gogh foi internado pelo orelhacídio

Hospital onde o Van Gogh foi internado pelo orelhacídio

Hospital de Arles onde ele ficou internado e pintou o pátio é massa! Bem movimentado com cafés e restaurantes e várias lojas de souvenires, dá pra ver bem como é o original. O que deu trabalho mesmo foi a Ponte Langlois onde Van Gogh pintou as lavadeiras e a própria ponte outras vezes. Tivemos que andar bem além da trilha demarcada já que ele marcava só até uma ponte nada a ver. Dali ainda eram outros 30 minutos andando pra fora da cidade na borda de uma rodovia. Foi bacana pela paisagem diferente, mas morremos de cansaço. A recompensa? Me diz se valeu a pena, eu fiquei emocionado na hora :-)

Ponte Langlois! Um dos melhores quadros do Van Gogh, finalmente!

Ponte Langlois! Um dos melhores quadros do Van Gogh, finalmente!

Arles tem vários monumentos romanos também, incluindo uma arena tipo o Coliseu de Roma mas em escala menor. Por ser no meio do nada (embora antigamente a região fosse importante militarmente), a arena é bem foda, bem localizada e a preservação dela é incrível, mas pra quem entrou no Coliseu fica difícil comparar e não vimos motivos pra pagar a entrada, só vimos em volta por fora. Idem pras outras ruínas romanas da cidade.

Ruazinha de Arles com a arena romana no fundo

Ruazinha de Arles com a arena romana no fundo

A única coisa ruim da região de Avignon e Arles foi termos encontrado, e dividido o sofá do nosso couchsurfer por 2 dias, com 2 freeloaders, ou seja, gente que usa o couchsurfing só pra economizar e não pra ser viajante e interagir. Casal de britânicos na casa dos 20 anos, bem porra louca meio hippies sujos estudantes de teatro, nem nosso couchsurfer foi muito com a cara deles. Mas não precisamos aturar muito já que Avignon e Arles agora eram passado, tempo esgotado e rumo a Espanha!

Mochileiros pobres na cara Riviera Francesa

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Nosso giro de ônibus pela Europa começou no sul da França, mais especificamente na Riviera Francesa (a tal região Côte d’Azur por causa do mediterrâneo). Chegamos de viagem vindo da Suíça e passando pela Itália no mesmo dia, mudanças bem legais de paisagem, e de repente vimos aquele oceano absurdo com um tom de azul mentiroso, ou “azul puta que pariu” de tão diferente dos que já vimos. Nem nas ilhas gregas vimos um azul assim, vimos que nosso tempo na região seria bacana mesmo!

Esse azul é mentira! Mentira! Photoshopado.

Esse azul é mentira! Mentira! Photoshopado.

Conhecemos nosso couchsurfer em Nice e foi duro acordar do sonho que foi sermos recebidos por ele. Ele mora na cidade velha, a região de casarões e prédios históricos de Nice, cheia de restaurantes e tavernas e padariazinhas legais. Lugar melhor impossível. Mas isso não é o tal conto de fantasia ainda. O cara falou que pra dar mais privacidade ia dormir na casa da namorada 100m dali, deixar o apartamento pra gente (um quarto e sala com varanda no topo dum prédio histórico) pelos 3 dias ali, e ainda tinha preparado o maior jantar das últimas semanas pra gente, com sobremesa e tudo, incluindo espumante pra Dani se divertir! :-D

♥ couchsurfing ♥

♥ couchsurfing ♥

Definitivamente somos muitos rabudos em relação a couchsurfers que encontramos. Santa mesa farta, Batman!

Nice

Nice é bem pequena, ao menos a parte interessante da cidade. Tirando passeios pela cidade velha, conhecemos toda a orla do Promenade des Anglais e parte da região da estação de trem onde ficamos o resto da semana em um albergue. Tem o morro Mont Boron que é bem legal com um castelinho antigo parece, é de onde tiramos as fotos do alto da cidade e pode-se ver um 360° da região quase. Ali tem uma cascata d’água e um parcão cheio de crianças brincando, talvez por ter escolas ou os professores levam em excursões mesmo.

Logo após pôr-do-sol na praia principal de Nice

Logo após pôr-do-sol na praia principal de Nice

A avenida principal de Nice, ao menos de movimento de pessoas, parece ser a Jean Médecin e arredores. Dependendo da parte ela fica meio chique com lojas famosas e uma Galeries Lafayette, mas desembocam todo mundo na praça Massena, onde é o cruzamento de tudo do centro de Nice. É onde tem o movimento mesmo, de bem cedo até bem tarde. Infelizmente nossas datas de couchsurfing não bateram com a programação da cidade… descobrimos que perdemos um festival de jazz da cidade e a passagem do Tour de France desse ano por questão de dias, além de não vermos a reforma completa dos jardins daquela parte da cidade, que seria terminada só após irmos embora :-(

Nice de noitinha, rua do palácio de óperas

Nice de noitinha, rua do palácio de óperas

De qualquer forma, o clima da cidade é bem relaxado, dá pra notar que não são o tipo francês típico e nosso couchsurfer até confirmou que eles são bem preguiçosos ali. Deve ser o mar… ou a proximidade com a Itália, que tem influência enorme na cidade. Alguns lugares ainda tem nomes em italiano, e a comida eu diria é 60% de base italiana. Meio chato pra gente isso, mas é a cultura deles. Tentamos evitar porque faltava autenticidade e sobravam preços caros, talvez pelo alto nível de grana dos turistas que vão pra cidade e tornam tudo caro sem justificativa. Pra sentirmos uma atmosfera mais diferente decidirmos visitar as vilas de Antibes e Villefranche-sur-mer, e o principado de Mônaco.

Mônaco

O hairpin famoso de F1 com a baía ao fundo

O hairpin famoso de F1 com a baía ao fundo

Mônaco é legal de passar pelo lugar, tirar umas fotos e só. Não tem absolutamente nada de especial na minha opinião. Tem uma vadiagem básica de milionários em barcos enormes, muitos turistas tirando fotos e tudo é mais caro. A única coisa legal mesmo foi dar uma volta à pé pelo circuito de F1 que é clássico e eu não podia perder. Pra ir pra Mônaco foi fácil, ônibus 100 perto da praça Garibaldi em Nice, 1 euro.

Dani diz... por custar 1 euro vale a passagem, mas se você está viajando com orçamento curto e não quer passar raiva, não vá para lá!
Mônaco ao fundo com a marina e chicane de F1

Mônaco ao fundo com a marina e chicane de F1

Antibes

Todo mundo vai acabar perguntando se fomos em Cannes, mas não… não fomos, por pura preguiça. Decidimos ir pra Antibes que tem uma história greco-romana legal e demorou mais de 1h de ônibus, com um trânsito enorme. Foi tão, mas tão cansativo que abortamos ir pra Cannes já que não sabíamos se teria nada de especial lá. O que não foi ruim, porque a praia em Antibes é pequena mas bem legal, só com locais. A região também tem um museu do Renoir e do Picasso (6 euros que não tínhamos), para quem tiver mais tempo ali. O lugar de saída pra jornada sem fim até aquele buraco é pegar o ônibus 200 perto da praça Massena em Nice, indo em direção a praia tem o ponto, 1 euro também.

Resto da riviera vista de Antibes

Resto da riviera vista de Antibes

Villefranche-sur-mer

Agora… rapaz… já Villefranche-sur-mer… Villefranche-sur-mer! A vilazinha francesa de praia que estávamos procurando! Casinhas pequenas, prédios antigos, ruas completamente vazias, e quando tinham alguém não eram turistas. Perfeito total. Villefrance fica tão perto de Nice (uns 5km do centro) que se tiver ânimo dá pra ir andando eu acho. Passando a marina de Nice é só contornar a montanha, mas é mais negócio pegar ou o ônibus 100 ou o 81 (mais vazio) perto da praça Garibaldi. É o mesmo esquema pra Mônaco, mas você desce bem antes na parada Octroi. Se der sorte vai pegar uma feira de comidas típicas ou de artesanato dependendo do dia, logo na saída do ônibus :-)

Dani diz... uma dica! A passagem é 1 euro, mas eles cobram 1,50 dos turistas. Se você entregar 1 euro para eles eles deixarão você passar, pois é o preço “local”, mas se você perguntar cobrarão 1,50
Passeando em Villefranche!

Passeando em Villefranche!

Villefranche foi tão gostoso e bonito de visitar que voltamos lá outro dia, pra aproveitar mais ainda. A vila é minúscula e encravada na encosta de uma pequena baía isolada das outras cidades. Não ficamos de noite ali, mas os preços e naipes dos restaurantes são melhores que de Nice, pena não aproveitarmos. O que aproveitamos mesmo foi a praia e andar por ali.

Praia de Villefranche, faixa de areia pequena mas mar perfeito

Praia de Villefranche, faixa de areia pequena mas mar perfeito

A praia é simplesmente perfeita, lembra um pouco as gregas mas a água é bem menos gelada e gostosa. Cara, as sonecas e lanches que tivemos ali e depois fomos mergulhar pra tirar o calor… nem te conto. Anota aí, Villefranche-sur-mer, vale uma lua-de-mel viu.

Dani diz... nem nas ilhas gregas consegui convencer o Caio a passar mais de 2 horas na praia mas Villefranche conseguiu :-)
A baíazinha de Villefranche-sur-mer e seus barquinhos

A baíazinha de Villefranche-sur-mer e seus barquinhos

Voltando um pouco pra Nice de novo, não quisemos deixar aquele marzão azul dando sopa, então pegamos um dia pra andar no calçadão e ir pra praia dali. E não é que ficou nublado bem nesse dia? Descansamos bem na praia pedregosa de Nice, altas pedras e nada de areia mesmo, mas tava frio demais pra irmos no mar nesse dia. Algumas pessoas não se importaram e entraram mesmo assim, mas não o grosso da jovenzada que frequenta a praia local. Manja “clima de azaração” com bikinis pequenos? Assim. Foi bacana até porque deu pra descansar e vadiar bem vendo os aviões pousando. Como o aeroporto é dentro do mar quase, eles passam fazendo rasante pela orla toda, bem legal.

Falando em jovenzada, Nice é tomada por americanos e britânicos no verão pelo jeito. Se você não se importar muito vale a visita, mas tem que estar preparado. A cidade toda fala inglês enrolado ou aquele sotaque britânico forte. Nosso quarto no albergue já tinha uma boa amostragem mas demos sorte porque eram todos gente boa e não tão festeiros. Conhecemos nesse tempo um casal de americanos que dá aula em Praga e são da Califórnia. Um estatístico de São Francisco que também é dançarino e trabalha no LinkedIn e uma bailarina clássica de Boston que veio estudar um programa em Mônaco. Bom pra treinar o inglês :-)

Enfim, tudo isso meio que resumiu nossos dias em Nice, que acabaram sendo nossas mini férias visto que passamos um bom tempo na Riviera Francesa mas baseados na cidade. Foram sete dias bem aproveitados no sul da França colado no mar!