Dia 25: Muktinath, 3675 metros

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Hoje foi pura vadiagem. Até fizemos um passeio pela vila, compramos água fresca que o corpo pedia e até chocolate. Vi bastante fósseis de amonitas em pedra negra em barracas nas ruas, são comuns na região, mas acabei não achando nenhum “perfeito” pra valer a compra, caríssimos 1 dólar cada. Ficamos mesmo enfurnados na pousada. Ofereciam wifi grátis, por que não aproveitar? Tiramos o atraso de tudo online até esgotarmos as baterias dos celulares e notebook. Resolvemos pendências da viagem também, e mandamos notícias pra casa e amigos. Foi um dia preguiçoso ouvindo músicas legais no refeitório da pousada. Ótimo pra relaxarmos o corpo e a cabeça. — Caio

Sim, realmente gostamos de Muktinath! Tanto que resolvemos ficar mais um dia por aqui, já que as 11h de caminhada do dia da passagem judiaram mesmo da gente. A nossa única preocupação é dinheiro, pois com todos os atrasos estamos ficando sem grana e precisamos chegar logo em Jomsom, onde dizem que tem ATM. A solução que encontramos foi prolongar o caminho de amanhã e ir direto para Jomsom ao invés de parar em Kagbeni como era o plano original. O nosso dia de descanso hoje praticamente se resumiu em internet, vadiagem total! Estávamos com saudades disso e nos permitimos passar bastante tempo online colocando as coisas em dia. Demos uma volta pela vila também, coisa rápida porque não estávamos a fim de ir até o complexo de templos do vilarejo, que é a principal atração daqui. Parte boa do dia: com a queda de altitude volta a ser possível encontrar coisas baratas. Compramos água mineral à 60 rúpias (chega uma hora que sugar a água do filtro enche o saco e faz falta tomar água em golões) e biscoitos de coco à 30 rúpias! Eu adoro comer saudável, mas confesso que estava morrendo de saudade de uma comidinha industrializada, hehe :-) — Dani