Viramos mergulhadores em Koh Tao!

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Chegamos em Bangkok pra mais uma vez sair rápido, só pra dormir uma noite em Khao San Road mesmo, a rua turística onde mochileiros ficam no oeste da cidade. Na pousada mesmo já compramos um pacote de ônibus e barco pra irmos pras praias no sul, mais espeficiamente pra Koh Tao, onde faríamos nosso curso pra certificação PADI de mergulho. Deu uns 800 bhat por pessoa, cerca de 26 dólares. Até queríamos experimentar o trem que dizem ser bom, e relativamente barato, mas não tinha mais porque era fim de semana.

Nosso plano era passar um bom tempo aqui... e passamos!

Parece pintura ou de mentira, horizonte em frente a um dos bangalôs que ficamos

É muito fácil encontrar esses pacotes, em todos os lugares, pra tudo que é canto. É virtualmente impossível não se locomover na Tailândia, e vale pena, não se economiza muito fazendo por conta própria e se estressa bem mais pela zona que é pra entender e negociar coisas onde não se fala inglês. Recomendamos, vai na fé que pra não ser tratado como turistão é bem difícil aqui mesmo.

Uma pessoa passou na pousada para nos levar até o ônibus com ar condicionado, cobertor e até filme (Star Trek!). Saímos 20h de Bangkok e chegamos umas 3h da manhã em Chumphon. Pegamos um pau de arara com outras pessoas até o porto, onde depois de umas 2 horas de espera pegamos um barco bastante decente que após 3h de viagem chegou em Koh Tao.

Pesquisamos cursos de mergulho antecipadamente, mas não reservamos nada pois pretendíamos fazer nosso curso na Scuba Junction após vermos recomendações online. Acontece que tinha um agente do Davy Jones Locker que nos abordou logo no barco e ficamos de dar uma olhada lá caso Scuba Junction não agradasse, vai vendo.

Scuba Junction tinha um instrutor brasileiro até, e a escola parecia boa mas não pareciam querer nosso dinheiro, muita má vontade pra atender e cortavam a gente sempre que tentávamos negociar desconto ou algum pacote. Extremamente irritante quem depende de dinheiro alheio e fica de cú doce. A hospedagem era um lixo pelo que pediam, e como sabíamos o naipe das hospedagens na região nem pensamos duas vezes em negar. E ainda tinha que pagar o quarto e o material do curso, algo incomum na ilha nessa época do ano.

Fomos enfim pro DJL meio decepcionados por esse mal atendimento mas ao menos lá eles não cobravam material, a hospedagem seria de graça durante 5 dias (o curso dura só 3, 2 seriam na faixa), dariam uma refeição por dia de graça, o bangalô tinha varanda com rede, ventilador de teto, geladeira, TV a cabo e água quente à uns passos da praia… e ah, o curso deles tinha 4 mergulhos e mais outros 2 além, pra quando quiséssemos! Tudo isso por 300 dólares por pessoa, com mergulhos extras após o curso por 25 dólares. Porra, sério, não tinha como recusar. Isso é pelo menos… o quê? Umas 3 ou 4 vezes menos que no Brasil? Algo assim? Escolhemos eles ainda com um certo receio por essas escolas de mergulho onde você é um número, já que a atmosfera do lugar parece ser assim em alta temporada.

Revisando plano de mergulho com as instrutoras e vendo fotos dos peixes da região

Revisando plano de mergulho com as instrutoras

Não nos arrependemos em nada, logo de cara vimos que as instrutoras eram super atenciosas, uma por pessoa. Uma instrutora e uma aprendiz de instrutora, ambas australianas. A que tava em treinamento, a Heather, apavorava. Gente finíssima e manjona de mergulho, melhor até que a Lizzy, a instrutora oficial. A Dani estava com medo de não conseguir mergulhar por não saber como controlar a respiração, mas elas foram bem pacientes desde as aulinhas na piscina.

Descendo, descendo...

Descendo, descendo…

Foram 3 dias de curso efetivamente com 2 mergulhos por dia. Em 2 dias o tempo tava meio nublado, sendo que em um deles pegamos uma baita tempestade assim que fomos pro fundo. Divertido pela aventura! Conhecemos em Koh Tao os pontos Twins (que visitamos duas vezes), White Rock, Buoyancy World, Chumphon e Japanese Gardens. Foi animal, curtimos muito! A visibilidade tava bem boa pra uma época de tantas monsões até.

Oie!

Oie!

Primeiro mergulho foi só passeio pra nos acostumarmos, nenhuma atividade debaixo d’água pro curso. No segundo aí sim fizemos várias coisas, e meu ouvido entupiu e não pude demonstrar CESA pra instrutora (a tal subida livre de emergência). Dani conseguiu e deixei a minha vez pra outro mergulho. Nos dois mergulhos seguintes fizemos exercícios de flutuação, máscara, orientação com bússola, salvamento etc, a coisa toda da PADI. Teve até uma instrutora perdendo o tanque de oxigênio que se soltou, foi legal pra treinar o “pânico” até. Acho que foi porque tinha corrente e tava mal preso, quando subimos pra superfície entendemos o motivo da visibilidade ter diminuído rápido e a correnteza estar forte. De ensolarado o dia virou uma puta tempestade, com ondas enormes, deu trabalho pra sair da água. Eu quase vomitei enjoando no banheiro pelo balanço tenso do barco… enfim.

Foto demais ver isso ao vivo, não tem foto que bata...

Foda demais ver isso ao vivo, não tem foto que bata…

Os mergulhos duravam em média 45 minutos lá embaixo, 1h em média fora do barco. A profundidade máxima que chegamos numa hora com as instrutoras foi 22m, mas ficamos em várias horas em 18m, 12m, 8m e até 6m (que incrivelmente foram os momentos mais legais, mais vida marinha perto da superfície).

OK!

OK!

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Em um dos mergulhos estávamos sentados no fundo do mar fazendo exercícios enquanto uns peixes que reviram o fundo pra procurar comida vinham e deitavam na nossa frente, deu até pra fazer “carinho” neles de tão seguros eles são de si, e de quebra comiam o que revirávamos no fundo. Os mergulhos extras que nos deram no DJL foram com um dive master gente boa que nos levous pelos melhores pontos debaixo d’água. Como a visibilidade tava ótima, acho que foram nossos melhores mergulhos e pude até ir sem traje de mergulho pois a água tava bem quente. Pena não ter grana pra fotógrafa nesse dia, que tava bem melhor que esse aí das fotos do post! Com o dive master fomos procurar uma raias que ele sabia onde “moravam” mas não encontramos elas. No caminho passamos por 3 cavernas, umas delas bem apertada, eu e a Dani batemos os tanques no topo tentando nos equilibrar horizontalmente, foi super foda de animalesco e divertido :-)

Peixes que vimos? Trocentos! Peixes papagaio em várias cores, garoupas não muito grandes e acinzentadas, peixes borboleta e zanclus (igual o Gill do filme Procurando Nemo), barracudas, peixes palhaço entre anêmonas vermelhas e rosas e laranjas, scads de rabo e faixa amarela, uma moréia de olho branco linda, uns peixes cofres e bodiões fêmeas (amarelo quase incandescente), vimos um peixe porco médio sem muita cor e um outro enorme incrivelmente colorido e fugimos deles, águas vivas tão pequenas que eram praticamente invisíveis mas que sentíamos na pele, peixes anjos, uns peixes marfim azuis quase transparentes e uns peixinhos minúsculos em azul quase neon brilhando, sempre em grupos como se fossem vagalumes na água!

Uma das moréias de olho branco que tinham nos mergulhos

Uma das moréias de olho branco que tinham nos mergulhos

Os outros, que eram muitos, é praticamente impossível lembrar. Muitos são pequenos e fogem rápido, ou são parecidos uns com os outros e não reconheci eles em fotos pra aprender os nomes. Infelizmente nada do tubarão baleia, que apareceu só um dia antes de começarmos os mergulhos, e as tartarugas acho que não vem pra cá há anos. Como o tempo fechou enquanto estávamos em Koh Tao, acho que demos azar.

Fuck yeah!

Fuck yeah!

Corais de tudo quanto é tipo e tamanho, cara… alucinante. Os mais bonitos eram cheios de anêmonas e plantas que se retraíam se chegávamos muito perto, lotados de algumas lesminhas e pepinos do mar brancos e pretos entre 30 e 60 centímetros! Alguns tomados de ouriços, geralmente pretos e com longos espinhos, dava medo nadar tão próximo deles, principalmente quando entramos em umas passagens subterrâneas! Algumas esponjas do mar tinham o tamanho de um adulto sentado, dava pra nadar por cima delas e ver o fundo delas cheio de coisas que acumularam, e por fora abarrotadas de lesminhas brancas :-)

Tinham corais mais coloridos e maiores, juro :-)

Tinham corais mais coloridos e maiores, juro :-)

Cardumes vimos só nos últimos mergulhos, principalmente em Japanese Gardens. Passamos em frente a um de barracudas, simplesmente enorme, e outros peixes em cardume nos rodearam até ficarmos no meio do cardume! A fotógrafa tava perseguindo eles e acho que o movimento do grupo fez isso naturalmente, foi muito legal.

Agora sim, mergulhadores PADI!

Agora sim, mergulhadores PADI!

Não nos arrependemos da escolha com o DJL: uma instrutora por pessoa, hospedagem imbatível, bons mergulhos e tudo excelente. Foi impecável. Dado o mal atendimento na Scuba Junction, me pergunto se vale a pena ser mal tratador num lugar só pela reputação de serem profissionais etc. Do que adianta serem bons mas serem uns babacas? Não entendo como falam tão bem da Scuba Junction nas interwebs.

Nossa quase primeira semana em Koh Tao, por causa dos mergulhos, foi só em Sairee Beach, a parte pop da ilha. Decepcionou um pouco por preços inflados pros gringos encherem a cara nos bares, mas a praia é bonitinha e tranquila até. Só que queríamos ficar um pouco mais isolados do mundo, então fomos pra Chalok Bay pra conhecer outra praia na ilha e ficamos uma semana lá.

Bangalôs da pousada em Chalok Bay, praia no fim do corredor, obrigado, volte sempre :-)

Bangalô em Chalok Bay, praia no fim do corredor, obrigado, volte sempre :-)

As pessoas pareciam meio antipáticas no começo mas depois ficou tudo bem quando viram que estávamos lá pra um bom tempo. Deu pra descansar até demais! Fizemos um passeio em Freedom Beach e fomos pelas pedras até a Shark Bay do outro lado das colinas. Chalok Bay vale muito mais a pena, pena que as opções de curso de mergulho lá são fracas, embora o custo geral e clima seja bem mais “Tailândia” digamos.

Chalok Bay vista do altinho indo pra Freedom Beach

Chalok Bay vista do altinho indo pra Freedom Beach

Um quarto perto da praia custa metade do que em Sairee Beach, por exemplo… nos entupimos comendo frutas, tomando sucos naturais, lanchinhos e comida local bem feita. Nossa rotina era praticamente praia sem ondas e engordar :-D

Chegando na Shark Bay

Chegando na Shark Bay

Koh Tao foi tão boa pra gente que extendemos a estadia e nem fomos pra Koh Samui como era o planejado no final das contas. O tempo lá não era muito diferente do de Koh Tao e por ser bem mais turístico, passamos. Em Chalok Bay tava ótimo e não queríamos sair do bem bom, até internet de alta velocidade tínhamos. Tailândia está nos mimando demais, demais mesmo. Quer dizer, tava tudo bem até decidirmos ir pra Koh Lanta, que é onde estamos agora e parece que fomos pro céu porque tá conseguindo ser AINDA MELHOR, mas disso falamos depois!