Relaxando em Pokhara após uma longa trilha

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Depois de 40 dias caminhando nos Himalaias, precisávamos de um pouco de descanso, sombra e água fresca, um lugar pra simplesmente relaxar, comer bem e não fazer nada por alguns dias antes de encarar novamente o caos de Kathmandu, e Pokhara conseguiu cumprir este objetivo com louvor!

Pokhara é meio que a parada final do Annapurna Circuit e é a segunda maior cidade do Nepal, mas não se compara ao caos, sujeira e trânsito maluco de Kathmandu. A cidade tem um ritmo bem mais relax, trânsito mais calmo e uma paisagem bem agradável. Ela fica às margens de um grande lago, garantindo um ar mais fresco e, em dias claros, se tem uma vista privilegiada da cadeia de montanhas com neve e tudo.

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Lago de Pokhara no pôr-do-sol

Chegamos lá vindos de Nayapul, que fica 1.070 metros acima nas montanhas ainda, então a vista do caminho já foi uma lindeza! Não é à toa que uma das principais atividades da cidade é o parapente, e se pode encontrar literalmente uma agência em cada esquina, se não mais, pra fazer o salto. Os preços são baixíssimos, pelo que pesquisamos é possível saltar a partir de 40 dólares! Como estamos em um aperto financeiro ferrado, a gente teve que passar… faz 3 horas que saímos de Pokhara e eu já me arrependi :-(

Mesmo não sendo tão grande e caótica como Kathmandu, Pokhara não deixou nada a desejar com relação a serviços, até mesmo pra quem está se preparando para começar a trilha. Encontramos wifi em quase todos os lugares que íamos e uma variedade enorme de restaurantes, lojinhas de tudo, agências pra parapente , rafting, trekking e hotéis para todos os gostos.

Os preços são mais salgadinhos que a capital, mas aqui a gente solta aquela dica marota: a região turística resume-se basicamente na longa avenida principal em Lake Side, que margeia o lago de norte a sul. Quanto mais ao sul se vai, mais chiques e caras as coisas ficam. O esquema é ficar mais ao norte possível, longe dos barzinhos e cafés tocando jazz. A região tem uma cara bem mais simples mas a comida dos restaurantes é tão boa quanto e com um preço bem mais camarada.

Foi nas quebradas na região norte que tivemos a nossa melhor experiência gastronômica em Pokhara, por indicação de amigos que fizemos na trilha, o Turkish Restaurant. Não sabíamos onde era e demoramos 3 dias até perguntar para alguém. Que arrependimento de não termos perguntado logo que chegamos, pois depois que achamos fomos todos os dias almoçar lá! Pra dar uma ideia de como é bom, no nosso último dia na cidade fomos lá pra “nos despedir” e tava fechado, o Caio ficou tão triste que quase quis ficar um dia a mais na cidade só pra poder comer lá uma última vez!

Caio diz... ah… aquele restaurante… :-(

A graça do Turkish Restaurant não é só a variedade (tem de tudo, salsichas alemãs, kebab, moussaka grega, sopa de feijão branco, crepes etc), mas é tudo fresquíssimo, bem preparado e delicioso! Lá eu matei a saudade de comer uma saladona sem medo de ser feliz, pois lavam os alimentos com água filtrada. O dono, um nepalês que morou e foi chef na Alemanha, vem na mesa conversar com as pessoas, dá dicas do que pedir e explica de onde vem as carnes, passa uma segurança danada. Bom, eu comi salada com homus e o Caio comeu carne nas 3 vezes que fomos lá e nada aconteceu, então parece ser verdade, hehe. Parada obrigatória, não se assuste com a aparência super simples!

Caio diz... tem que chegar em Pokhara e ir pra lá! Até lá ande pro norte, a rua não será mais asfaltada, quando passar o restaurante Lemon Grass na sua esquerda olhe pra direita, é o sobrado com teto pontudo e plantas nas paredes!

Na verdade isso foi uma das melhores coisas de Pokhara, muitos restaurantes têm a cozinha aberta e dá pra ver claramente a preocupação deles com higiene dos alimentos, diferente de Kathmandu. Dá pra arriscar um pouco mais se rolar uma saudadinha de alguma coisa, como foi o caso do Caio com um filé de frango ao molho de mel e mostarda ;-)

Caio diz... sem falar no bolo de chocolate com café com leite, fantásticos pra relembrar os almoços na época do trabalho :-D

Falando um pouco de logística, voltar de Pokhara para Kathmandu foi mais simples do que sair de Kathmandu pra Besisahar, no começo da trilha. O ônibus turístico custa quase a mesma coisa que as minivans lotadas que levam os locais (diferença de só 1 dólar), mas com um pouco a mais de conforto. O único problema é que balança mais… o Caio sofreu, apertado e balançando. As agências de turismo espalhadas pela cidade vendem os bilhetes, mas não precisa, dá pra comprar indo direto na estação antes das 7:30 da manhã, horário que os ônibus saem diariamente. Pra chegar na estação o táxi não custa mais do que 150 rúpias (1,5 dólares), mas também não precisa, dá pra ir andando seguindo a avenida principal (direção sul) e não tem erro. Chegue cedo, escolha o ônibus com a carinha mais amigável, embarque e seja feliz! Se estiver com fome dá pra aproveitar os pães e cinnamon rolls quentinhos que os locais vendem na estação por 40 rúpias!

Pokhara pra gente foi uma parada bem boa pra recarregar as energias, recomendo fortemente a passagem pela cidade inclusive pra quem tiver se preparando pra trilha. É um mini Thamel, mas sem lama, muvuca, buzinas e lixo nas ruas. Melhor, né? :-)

Resumão sobre nossas trilhas no Nepal

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Agora sim… voltamos! Depois de um bom tempo offline postamos tanta coisa que resolvemos fazer esse resumão pra facilitar a vida. Mas primeiro alguns dados sobre nosso tempo no Nepal, pra dar um gostinho da nossas brincadeiras pelo país :-)

  • Escrevemos 20 mil palavras nos diários de trilha
  • Cerca de 500 fotos, ou 2.5G delas, fora as dos celulares
  • 45 minutos gravados em (150) pequenos vídeos
  • Uns 48 posts escritos falando de tudo
  • 39 dias dormindo nas montanhas
  • 23 dias efetivamente andando
  • Altitude máxima de 5.416m em Thorung La
  • Tempo matado com 15 filmes, 4 livros e 52 episódios de séries
  • 3 trilhas percorridas: Annapurna, Tilicho Lake e Poon Hill
  • 14kg e 6kg perdidos (Caio e Dani, respectivamente)
  • 3 semanas completamente offline
  • Dormimos em 45 vilas, vilarejos ou cidades
  • Pouco mais de 250km à pé que estavam em mapas, fora desvios
  • Média de caminhada por dia entre 4 e 5 horas
  • Somatório de ganhos de altitude deu pelo menos 9.500m
  • 450 dólares por pessoa pra toda brincadeira
Saudades já... :-(

Saudades já… :-(

Se tiver pouco tempo pode ver direto os posts com fotos, mas cuidado, pode acabar achando bonito. Ou não, se já veio pra cá. Nossas fotos não chegam aos pés de muitas por aí com céu limpo e tudo. Mas nenhuma, nenhuma mesmo, se compara a ver ao vivo. Nossa melhor foto é ridiculamente mais feia que a pior paisagem ao vivo nas montanhas, acredite! Abaixo um vídeo, pra dar uma idéia de como foi todas as trilhas e paisagens:

Caso esteja mais corajoso, pode ler nossos diários que são bem pessoais, ou simplesmente os posts acessórios que escrevemos!

Fotos:

Posts:

Diários:

E é isso, fim! :-)

Montagens panorâmicas nos Himalaias

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Vista de Poon Hill (3.210m) por volta das 5:30 AM

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Vista de Poon Hill (3.210m) por volta das 7 AM

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Thorung La (5.416m), chega-se subindo pela esquerda, desce-se pela direita

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Vista de uma colina no topo do High Camp (cerca de 4.800m)

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Tilicho Lake, o lago mais alto do planeta (5.000m, 4.949m na superfície)

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Trilha do Tilicho Base Camp até o topo no lago, 1.000m de elevação.

As montanhas do Circuito Annapurna

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No vale de Mustang, de Muktinath e Kagbeni pra Jomsom

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Annapurna I e Annapurna South com sua cadeia no nascer do sol, Poon Hill

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A cadeia do Dhaulagiri (7ª montanha mais alta do mundo), de Poon Hill

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Região próxima da fronteira dos distritos de Manang e Mustang

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Chegando em Muktinath

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Que céu era esse… nascer do sol a caminho de Thorung La

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Esqueci o nome desse pico, mas nos seguiu do High Camp até Thorung La

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High Camp acordando bem cedo

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Vista leste no mirante do High Camp

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Geleira no alto do Tilicho Lake

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Vista do quintal

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Vista sul do mirante no High Camp

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Cores e texturas em camadas, caminho subindo pro Tilicho Lake

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Picos em volta do Tilicho Lake, o lago mais alto do planeta (5.000m)

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Em frente ao monastério no vale de Manang

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Chegando no Tilicho Base Camp

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A tal montanha tigela de sopa, absurdamente gigantesca, mas nublada

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Pode salvar como papel de parede do computador, ok?

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Um dos milhares de terraços de arroz nas encostas

Trilhas e caminhos ao longo dos dias

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Thorung La, a passagem entre montanhas mais alta do mundo! 5.416m :-)

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Caio e a Lua descansandinhos entre High Camp e Thorung La

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Danielle tentando desesperadamente respirar algum ar, à uns 5.000m

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Voltando da trilha até Tilicho, reencontrando caminho de Manang pra subir mais

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“Nóis é nóis o resto é bosta \o/”

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Nosso maior momento “não conta lá em casa” tentando andar por um precipício

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Casal Alfanumérico

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Um trilha, típica ;-)

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Quase fim das trilhas do circuito!

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Tempestade de areia nos pegou quase chegando em Jomsom, região Mustang

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Cores do outono começando a aparecer nas árvores

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Cinco horas descendo até Muktinath

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…e o Capitão Óbvio ataca novamente!

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Danielle Indiana Jones

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Caio pensando na morte da bezerra olhando pras montanhas

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Saindo da trilha de Ngawal

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As sombras amarelas são o vento dobrando as plantas, bonito

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Trilha seca, uma de mil

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Trilha molhada, com deslizamento por cima, também uma de mil

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Um longo caminho pra andar no dia

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Recomenda-se não escorregar

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Uma das melhores pontes que encontramos, praticamente nova

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Apenas começando a trilha nos primeiros dias, meio floresta

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Trilha bloqueada por uma cachoeira, tire as botas e volte uma casa

Vilas, quartos e o dia-a-dia nas trilhas

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Uma pousada no começo da trilha, luxo

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Um banheiro com privada estilo squat

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Às vezes os quartos ficavam realmente decentes e limpos, porém!

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Chegando em Upper Pisang

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Dormindo de verdade na mesa, esperando o almoço após uma trilha

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Todas as casas são construídas de pura pedra e madeira local

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Uma senhora, uma criança com um balão e rodas de orações em Manang

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Queria ter essa vista pela janela na minha casa no Brasil

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Fazendo fotossíntese no High Camp, até o sol ir embora

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Vento gelado pela janela do banheiro que não fecha? Silver tape to the rescue!

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Nossas mochilas também precisavam descansar

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Saindo da região de Muktinath, casas típicas

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Trilha sem dó de quanto silver tape ou fio de nylon tem na sua bota

Seleção de fotos aleatórias nas montanhas

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Caio

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Dani

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Dani e Caio, entrando no vale de Mustang

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Tecidos que nepaleses vendem não são chineses, são originais mesmo

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Dani pensativa no topo da trilha

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Pausa pra respirar e tirar uma foto!

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Caio olhando a geleira no Tilicho Lake

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Não é montagem, o Tourist Guy estava mesmo tirando fotos nos Himalaias!

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Bandeirinhas de orações budistas

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Reflexo numa casa de chá

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Dani contente em frente ao Tilicho Lake

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Cairn, ou moledro, nepalês… pequenininho

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Namaste!

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Pedras com orações

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Com emoção ou sem emoção?

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Casebre abandonado

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Ironia

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Ainda começando a trilha… “será que damos conta?”

Custos das trilhas no Circuito Annapurna

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Quando começamos a pesquisar sobre trilhas no Nepal simplesmente não achávamos uma resposta pra uma pergunta tão simples: quanto diabos temos que levar pras montanhas em dinheiro, se lá não tem bancos? Aparentemente ninguém se importa com orçamento aqui por ser um dos países mais baratos do mundo, mas se engana quem acha que em trilha você não gasta muito.

Dal bhat, seu companheiro de aventuras e economia

Dal bhat, seu companheiro de aventuras e economia

Resolvemos ir compilando preços quando os víamos nas vilas, assim que chegávamos, pra não esquecer. Trabalho de mestre hein, e como a inflação aqui não é muito problema, dá pra considerar que nosso trabalho vai durar um bom tempo pra quem tá planejando uma viagem solo e independente pelo Circuito Annapurna :-)

Basicamente essa planilha aí em cima diz tudo e mais um pouco que você precisa saber de gastos nas montanhas do Nepal. É impossível alguém sozinho gastar o total diário que tá ali consumindo tudo isso! Então tire uma média, veja o que comeria ou não, sei lá, divirta-se com os dados! Botamos a altitude também, porque obviamente elas influenciam nos preços.

Apenas algumas observações, que botamos em inglês na planilha pra servir pra mais gente: o custo de hospedagem é negociável, mas costuma acompanhar o valor de uma refeição média conforme sobe a altitude, nunca é mais que um dal bhat; os preços das cervejas baratas são pra latas mas elas costumam ser garrafas; dal bhat é sua dieta básica de arroz, sopa de lentilha, vegetais ao curry, pickles e um pão nepalês tipo torrada, e você pode sempre repetir o prato de graça; águas minerais são garrafas de um litro e vem seladas; ovos costumam vir em pares, cozidos na hora; a soma total é obviamente artificial, ninguém consome tanto num dia. Essas vilas naturalmente são só uma amostragem, mesmo porque os preços são tabelados por distritos e não varia tanto a cada assentamento minúsculo que acha no caminho. Tudo é em rúpia nepalesa, que custa 10 centavos de dólar cada.

Dito tudo isso, é perfeitamente possível se planejar e saber quanto levar na carteira. E mais importante! Derruba o mito gringo completamente idiota de que uma pessoa gasta entre 30 e 60 dólares por dia, sozinha! Um absurdo quanto essa gente rasga de dinheiro, nós em média gastamos entre 15 e 25 dólares pro casal, incluindo já café da manhã, almoço, jantar e hospedagem… vai vendo :-)

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